terça-feira, 25 de junho de 2019

Jesus era/é Deus?


Em meu artigo anterior, expus o fato de que não há dúvidas (lógica e historicamente) da existência pessoal de Jesus. No entanto, como disse, a “pulga atrás da orelha” está na afirmação: “Jesus era Deus”. Ao redor do mundo, pessoas creem que Jesus existiu, porém não o colocam na posição de Deus, mas, sim, de um profeta ou somente de filho de Deus ou, ainda, de apenas uma pessoa importante da História da humanidade. Vejamos como podemos fundamentar este enigma.

Afirmações, como a do próprio Jesus, de que “Eu e o Pai somos um” e do Apóstolo João em seu evangelho, dizendo que “o verbo era Deus e habitou entre nós”, corroboram para a discussão e consolidam a busca pela verdade dos fatos narrados.

O Apóstolo Paulo escreve, na primeira carta aos Corintios, que “se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a nossa fé” (cf. 1 Co 15:14-17). O que ele quis dizer como isso? Sabemos que os testemunhos dos discípulos de Jesus são verdadeiros e atestados pelos historiadores e arqueólogos. Isto posto, por qual razão, tais seguidores de Cristo, sofreriam tanto por esta causa, ao ponto de entregarem as suas vidas e serem martirizados por esse homem? Ou eles eram loucos, ou aquilo, em que acreditavam, era verdade!

Nas palavras do escritor C. S. Lewis: “Estou tentando impedir que alguém repita a rematada tolice dita por muitos a Seu respeito de que ‘está disposto a aceitar Jesus como um grande mestre da moral, mas não aceitar a sua afirmação de ser Deus’. Essa é a única coisa que não devemos dizer. Um homem que fosse somente um homem e dissesse (e fizesse) as coisas que Jesus disse não seria um grande mestre da moral. Seria um lunático – no mesmo grau de alguém que pretendesse ser um ovo cozido — ou então o diabo em pessoa. Faça a sua escolha. Ou esse homem era, e é, o Filho de Deus, ou não passa de um louco ou coisa pior.”

Observe, a pessoa de Cristo, através do Sua Palavra, muda as pessoas pra melhor! Não há relatos de que alguma outra entidade fez (ou faz) tamanha transformação nos indivíduos. E, mais, se Jesus não é Deus e se tudo é uma invenção, como uma mentira dessas perdura tanto tempo assim, ao ponto de converter e transformar a vivência de bilhões de pessoas ao redor do mundo? 

Jesus Existiu?

Historiador Flávio Joséfo
Permita-me iniciar este artigo com uma pergunta singela: você já parou para pensar se, de fato, Jesus existiu? Tal discussão foi tema de inúmeros debates durante toda a história. Discutia-se se Jesus efetivamente existiu e se ele realmente era quem disse que foi, ou seja, o próprio Deus aqui na Terra. 

O relato bíblico é uma das provas? Sim! Porém você me dirá: “não se pode usar uma história de si mesmo como uma prova”. E por que não? Ora, você pode provar a sua idade, por exemplo, pelos seus documentos e com as testemunhas que presenciaram seu nascimento. Isto posto, o Velho Testamento contém uma variedade de profecias exatas de como seria a pessoa de Jesus. Todas elas consumadas. E outro ponto é que os evangelhos divergem em algumas colocações sobre os assuntos (o número de cegos em Jericó, por exemplo), porém não comprometem a doutrina principal, pois, se os livros fossem escritos em um complô, tais erros não poderiam estar lá.

Historiadores seculares (como Flávio Josefo, Tácito, Luciano de Samósata, Suetônio, Mara Bar-Serapião e Rei Abgar V) inseriram em seus manuscritos uma considerável pesquisa sobre a veracidade da existência de Jesus. Dentre os documentos, estão descritos que “houve um homem, na região da palestina, o qual era estimado e tinha virtude. Muitos foram os que se tornaram seus discípulos. Pilatos condenou-o a morrer, mas aqueles que tornaram seus discípulos não deixaram de seguir a sua doutrina: contaram que ele lhes tinha aparecido três dias depois da sua crucifixão e que estava vivo. Provavelmente ele era o Messias”.

Ossuário de Tiago
Arqueólogos, em 2012, autenticaram um ossuário (depósito onde são guardados os ossos de animais ou pessoas), datado do primeiro século, em que havia fixada a seguinte expressão: “Tiago, filho de José, irmão de Jesus”. A Bíblia diz sobre esse Tiago e, inclusive, dedica uma carta a sua autoria
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A própria existência da Igreja é mais uma das provas. E, não à toa, a história é dividida em duas partes (antes e depois de Cristo). Portanto, sobre a existência pessoal de Jesus, não há dúvidas, todavia a “pulga atrás da orelha” está na afirmação: “Jesus era Deus”.


terça-feira, 4 de junho de 2019

Uma Contradição a Evolução


Creio que poucos já ouviram falar sobre a “Complexidade Irredutível”. Por definição diz-se que certos sistemas biológicos possuem uma complexidade, segundo a qual é altamente improvável que tenha surgido de qualquer forma evolutiva sem a interferência de uma inteligência superior, pois tais sistemas biológicos só poderiam ser funcionais se TODAS as suas partes estivessem presentes e montadas na ordem correta.

Utilizarei algumas exemplificações disso. O primeiro exemplo, de irredutibilidade, é a Salmonela. Uma bactéria muito conhecida atualmente e demasiadamente complexa. Ela não pode ter evoluído, seguindo a Teoria da Evolução, pois se a observarmos e retirarmos apenas um componente do seu “motorzinho” (do seu ser, entenda-se), ela não sobrevive e pára de funcionar.

Um outro exemplo utilizar-me-ei de um artigo anterior, porém é válido para a presente explanação. Isto posto, como é que os sistemas reprodutivos dos seres vivos, especialmente dos humanos, evoluíram até ficarem formados, perfeitamente, diferenciados entre macho e fêmea? De que maneira iniciou-se a distinção entre homem e mulher? Pense na falha de reprodução que seria – caso a evolução seja verdadeira – visto que se falta algum componente no útero, é impossível que haja geração de vida.

E a fala humana. Estudos científicos confirmam que a linguagem é APRENDIDA! E mais, no período da “lalação” (ciclo primordial do aprendizado da fala, aproximadamente entre os 1° e 2° anos de idade), se a criança não desenvolva o linguajar, depois dessa fase, é IMPOSSÍVEL que o ser humano adquira a habilidade de falar. Note, por você mesmo, quem ensinou o homem a falar?

Te encorajo, caro leitor, a estudar e pesquisar por mais exemplos de “complexidades irredutíveis”. Observe a natureza, seus componentes e as suas leis. Não poderiam surgir por acaso e espontaneamente. Existe um Designer por trás de tudo. Insisto que não tenho fé suficiente para crer na evolução!

Paz e harmonia!


sexta-feira, 10 de maio de 2019

Moral da História


Francamente, é fácil se dizer ateu utilizando-se das premissas a seguir: 1- O mundo é mal. 2- As pessoas estão perdidas e não se tem uma perspectiva de futuro. 3- Logo, Deus não existe.

Digamos que o Teísmo (a crença na existência de Deus) é falso. Por que achar, então, que os seres humanos têm valores morais objetivos? Com que base presumimos que o mundo é mal? Afinal de contas, no ponto de vista naturalista, não há nada de especial nas pessoas. Tal ponto nos diz que somos subprodutos do acaso, perdidos num universo hostil, destituídos de mente e que desapareceremos num tempo relativamente curto. Ou seja, nas palavras do biólogo Richards Dawkins: “não há nada, nenhum propósito, não há mal algum, bem algum, nada, a não ser uma indiferença inútil [...] Somos máquinas. ”

Convenhamos! Ele está equivocado. Os valores morais têm, sim, sentido em nossa vida. Todas as pessoas (até mesmo os ateus) têm noções do que é certo e errado. Além disso, o ser humano tem valor especial intrínseco em si mesmo. Se o Teísmo fosse falso, qual seria, então, a base dos deveres morais objetivos? Nisso, o ateísmo cai de costas, pois nós seríamos como animais, sem obrigações ou necessidades morais alguma uns para com os outros. Matar, estuprar e fazer guerra não seria errado e praticar o amor, a gentileza e o carinho não seria certo.

De fato, a Bíblia ensina que, efetivamente, a lei moral de Deus está “escrita nos corações” de todas os homens, de tal forma que mesmo aqueles que não conhecem a lei de Deus “praticam as coisas da lei por natureza”, uma vez que “têm ainda o testemunho da sua consciência” (cf. Romanos 2:14-15).

Assim sendo, prefiro permanecer com as seguintes premissas: 1- Se Deus não existe, não existem valores e deveres morais objetivos. 2- Valores e deveres morais de fato existem. 3- Portanto, Deus existe.
Paz e harmonia!


terça-feira, 30 de abril de 2019

O Relativismo Absoluto


A verdade e o moralismo estão sendo demasiadamente relativizados, atualmente. Por que, então, não relativizemos a mentira também? Afinal, se tudo é relativo, se não existe uma “verdade absoluta”, ou em outras palavras, se existem várias categorias de verdades e valores morais, pela lógica podemos admitir que existem uma infinidade de tipos de mentiras também, não é mesmo?!

O filósofo grego Protágoras disse que o "homem é a medida de todas as coisas". Isto significa que cada pessoa pode decidir o seu próprio padrão para o certo e o errado. O que é moralmente certo para mim, pode estar errado para outro. Esta é a essência do relativismo. Entretanto, na prática isso não funciona.

A palavra verdade é delimitada como: “propriedade de estar conforme com os fatos ou a realidade”. Logo, o que é um fato, pode-se assumir que é uma verdade absoluta. Por exemplo, se uma camiseta é vermelha com listas pretas, nós não podemos afirmar que ela é verde com listas brancas, pois não é verdade.

Assim como a verdade é um fato, a mentira também é. Utilizando-se do exemplo da camiseta, se ela é vermelha com listas pretas, qualquer outra afirmação sobre ela é mentirosa. Filosoficamente, e por definição, a mentira é sumariamente o oposto da verdade. Todos sabemos que a mentira é uma só, aqui e em Marte. Se é assim, a verdade não tem de ser uma para você e outra para mim!

Se dissermos que é errado assassinar, por que matamos inocentes na barriga de inúmeras mães? Se dissermos que é errado adulterar, trair, ou coisas do gênero, por que, então, juramos fidelidade ao cônjuge? E mais, se dissermos que é certo amar, por que nos escandalizamos com o ódio propagado mundialmente?

A resposta, para esses e outros questionamentos, é que a verdade não pode ser relativizada. O que pode existir, na sociedade, são preferências e cosmovisões aliançadas às tradições pessoais de cada indivíduo. Contudo a verdade é absoluta. Pois, se valores morais não existem, qual é o sentido da vida?

Paz e harmonia!

sexta-feira, 29 de março de 2019

Será Um Conto de Fadas?

Toda pessoa, que é cristã, sabe “de cór e salteado” a história da criação do mundo. Porém, grande parte dessas pessoas, senão todas, têm um pré-conceito quanto a tal história narrada, na Bíblia, nos primeiros capítulos do Gênesis. Inclusive você, estimado leitor. Mas por que isso acontece? Bem, talvez você diga: “porque não temos elementos científicos suficientes que comprovem os acontecimentos narrados”. É aí que você se engana!

O cientista cristão, Prof. Adauto Lourenço, diz, com propriedade, que toda ciência devidamente estabelecida e toda bíblia corretamente interpretada, nunca entrarão em contradição. Tomemos, então, por exemplo, o primeiro versículo do relato da criação: “No princípio, Deus criou os céus e a terra” (Gn 1:1). Aqui nós encontramos os três elementos básicos da ciência! No princípio = tempo, céus = espaço, terra = matéria.

Poderíamos citar inúmeros exemplos, como a criação da luz (que na verdade seria todo o Espectro Eletromagnético), mas permaneceremos com mais este: “Então, Deus fez Adão cair em profundo sono e, enquanto este dormia, retirou-lhe parte de um dos lados do corpo e uma costela, e fechou o lugar com carne” (Gn 2:22).

Acompanhe que, no verso citado, Deus inicialmente aplicou uma anestesia geral em Adão para lhe operar e, após a finalização da cirurgia, o Senhor fez uma plástica para reconstrução do local. E por que a costela? Ora, é na costela que se encontra uma incrível gama de material genético, contendo medula óssea com células tronco, glóbulos brancos e vermelhos, dentre outros elementos essenciais para que fosse feito um clone humano, apenas mantendo o cromossomo X.

Para criar tudo, Deus não poderia ter estalado os dedos, somente? Sim! Mas ele quis mostrar a sua ação diretamente na natureza e no universo como um todo. Ele é Senhor de tudo. E tem muito mais de onde veio tudo isso.

O universo não é muito mais do que uma teoria questionável de evolução?

Paz e harmonia!

quarta-feira, 18 de maio de 2016

"Adão e Eva Nunca Existiram [...]"

Imagem Meramente Ilustrativa

Então, me responda o seguinte: Se este casal nunca existiu, como podemos responder o estudo realizado pela Dra. Rebecca L. Cann, sobre o mitocôndrias humano? Tal estudo nos revela que, realmente, toda a humanidade veio de uma única, exclusiva e mesma mulher. 

O fato de inúmeras civilizações adotarem em sua História o relato de UM casal, no início de tudo, terem vivido em um jardim, criado por um deus (ou alguns deuses), que foram proibidos de comer um fruto, foram enganados por um ser vivente (o qual estava dentro desse jardim) e posteriormente, esse casal, foi expulso dele por desobediência... Será coincidência?  

Veja a Suméria, por exemplo, a civilização mais antiga do mundo! Sua primeira cidade era chamada Eridu (ou Edin) e o seu primeiro habitante, Ádapa. Por sinal, são muito parecidos com os nomes hebraicos de Eden e Adam (Assim como João e John são semelhantes no português e inglês).

Vamos supor que tal casal é um mito e que a evolução é verdadeira. Como, então, surgiu a sexualidade e o gênero sexual, ou seja, como surgiu o homem e a mulher? Em outras palavras, como que a evolução é tão magnífica ao ponto de fazer surgir (do acaso) todos os órgãos genitais, ao mesmo tempo que reproduz novos seres vivos da mesma espécie, sem alterar a codificação genética, fazendo, então, nascer órgãos que antes não existiam (em uns masculinos e em outros femininos)? 

O questionamento acima não daria certo, pois sempre algo ficaria faltando! Pense na falha total de reprodução que seria. Como os seres humanos se reproduziriam com alguma coisa faltando no útero, por exemplo? Você, caro leitor, não faz ideia da complexidade que são os aparelhos reprodutores do seres humanos! Não obstante, todos os sistemas, que formam uma pessoa, são demasiadamente complexos!

E os evolucionistas obstinam-se em afirmar que foram necessários milhões de anos para a complexidade evoluir. Todavia, nós sabemos que, pela 2ª Lei da Termodinâmica, tudo o que é deixado, em si, por conta própria, a tendência é de se deteriorar ao passar do tempo. Como chegamos até aqui, então?

Não tenho fé suficiente para crer na evolução.

Paz e harmonia!